Artista visual descobriu forma inusitada de desenhar por pura curiosidade. Estela Torres conversou com Lucas Rotundo, que começou a explorar possibilidades com as máquinas, que hoje em dia são raridade.
Por Itatiaia Sul de Minas | Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal
As máquinas de datilografia já são consideradas peças de museu. Pouquíssimas pessoas, atualmente, usam a peça, e sempre usam para escrever textos. Mas um morador de Varginha descobriu que pode desenhar com a máquina de escrever, e vem criando peças muito bonitas.
Lucas Rotundo Silva, de 40 anos, é artista visual e descobriu “por pura curiosidade” que pode desenhar com a máquina de datilografia. “Vi um artista criando paisagens com uma máquina de escrever e achei fascinante. Logo lembrei de uma que eu tinha guardada há décadas e decidi tentar por mim mesmo. Desde então, nunca mais parei!” Lucas afirma que foi adaptando técnicas e criando um estilo próprio, combinando o charme antigo da datilografia com toques contemporâneos.
O artista tem dois anos de carreira, e há apenas sete meses vem explorando a técnica de desenhar com a máquina de escrever. “É um processo relativamente novo, mas cheio de potencial. Estou constantemente desenvolvendo novos projetos e experimentando formas de expandir o trabalho, incluindo a aquisição de diferentes máquinas de escrever para criar peças ainda mais inovadoras”, afirma Lucas.
Exposição e comércio das obras
Os desenhos feitos em máquinas de escrever podem ser vistos nas redes sociais do artista @luzcas.rotundo, onde ele oferece as peças originais e também versões em fine art, impressões de alta qualidade, com envio para todo o Brasil. Lucas também está em contato com algumas galerias de arte para criar uma exposição exclusiva.