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Prefeitos da região estão preocupados com a possibilidade de receberem verbas menores se o Censo comprovar queda no número de habitantes.

Foto: Arquivo/ Jornal do Sudeste

Prefeitos da região estão preocupados com a possibilidade de receberem verbas menores se o Censo comprovar queda no número de habitantes.

Por Estela Torres

Prefeitos de duas associações de municípios aqui do Sul de Minas pretendem entrar na justiça para garantir os próximos repasses do Fundo de Participação dos Municípios nos moldes atuais. Prefeitos da Associação da Microrregião do Médio Rio Grande, Ameg, e da Baixa Mogiana, Amog, estão preocupados porque o IBGE apontou redução da população de praticamente todos os municípios da região. O presidente da Ameg,  prefeito de Passos, Diego Oliveira, afirma que todos sabem que o Censo ainda não acabou, mas se ficar comprovada a diminuição populacional, os repasses financeiros serão menores. O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldão, afirmou que muitas famílias escolheram não responder o questionário do Censo, até por questões religiosas, e por isso a prefeitura ofereceu dados do sistema de saúde, mas o IBGE não deu atenção. O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Moraes, afirma que muitos moradores não responderam o Censo com medo de perder o auxílio emergencial. Ele afirma que o orçamento para 2023 foi aprovado contando com o repasse do FPM, e o corte pode ser de um milhão de reais por mês. Em Passos a queda pode ser de quase quatro milhões de reais por mês. A reunião desta terça feira contou com 31 prefeitos das duas associações, e ficou marcada nova reunião para o dia 16 de janeiro, com o superintendente do IBGE, mas antes mesmo os prefeitos podem entrar com mandado de segurança que garante aos municípios os valores do Fundo de Participação dos Municípios.  31

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